A grande maioria dos homens (para não dizer a totalidade) já se preocupou em saber se estava dentro da média com relação ao tamanho do órgão.
A grande maioria, 95% dos homens segundo alguns estudos, vai descobrir, sozinho ou no urologista, que as suas medidas são totalmente normais.
Temos como valor médio aproximadamente 13,5 cm de comprimento e 11,5 cm de circunferência em ereção para homens adultos. Existem medidas adequadas para cada faixa etária em crianças quando o problema é suspeitado nessa idade.
Já que o valor médio é aproximadamente 13,5 cm, isso significa que homens com pênis de comprimento de 12 a 15 cm em ereção estão bem próximos da média, não apresentando nenhuma alteração.
Segundo os estudos mais aceitos, apenas abaixo de 9,5 cm de comprimento podemos considerar o pênis como pequeno.
E isto pode acontecer por diversos motivos, desde causas congênitas (desde o nascimento) até causas adquiridas (que surgem ao longo da vida).
Como causas congênitas temos o micropênis verdadeiro, quando ocorre um baixo desenvolvimento do órgão devido a fatores hormonais, genéticos ou às vezes desconhecidos. Além dos casos de pênis embutido (escondido por excesso de gordura pubiana ou pele), pênis em teia (quando a pele do escroto se fixa muito distalmente no pênis) ou pênis aprisionado (em geral como consequência de uma postectomia mal sucedida, com aderências, o que não é congênito mas geralmente ocorre na infância). Nesses casos o comprimento do corpo do pênis é normal, mas o comprimento visível externamente fica diminuído pelas condições citadas.
Como causas adquiridas temos encurtamentos e deformidades causadas pela Doença de Peyronie, sendo esta a causa mais comum de diminuição do pênis na idade adulta. Além de encurtamentos secundários a traumas (como fraturas de pênis e fibroses do corpo cavernoso), priapismo, disfunção erétil (e desuso do pênis), após prostatectomia radical e após a retirada de uma prótese peniana.
Portanto, sim, o pênis pode ser de fato pequeno ou ter ficado pequeno, por diversos motivos. E em alguns casos isso deverá ser tratado para evitar grandes traumas psicológicos, impacto na qualidade de vida, autoconfiança, disfunções sexuais e problemas de relacionamento. Além de problemas anatômicos que atrapalhem a micção, a penetração e o ato sexual normal.
Nos casos em que o tratamento está bem indicado do ponto de vista médico, existem opções de tratamento na infância com hormônios e cirurgias e na idade adulta com procedimentos cirúrgicos e técnicas de reabilitação.